Oposição protocola chapa para disputar presidência da Câmara Municipal de Remígio
- 31/12/2024
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Na tarde desta segunda-feira (30), a oposição da Câmara Municipal de Remígio oficializou a primeira chapa para concorrer à presidência no primeiro biênio do novo mandato legislativo (2025-2026). O grupo, que busca liderar o parlamento, apresentou Paulinho de Kiko como candidato à presidência e Janduy Serafim como vice-presidente. Completam a chapa Juliana do Conselho como primeira secretária e Marcela de Dr. Raimundo como segunda secretária.
A articulação conta com o apoio declarado do vereador Jailson Celular. Em um vídeo publicado nas redes sociais, os parlamentares da oposição reafirmaram o compromisso de fiscalizar os gastos do atual presidente, Nando de Lagoa do Mato, e exigir transparência na gestão do prefeito “eleito”, Cláudio Régis.
A eleição para a Mesa Diretora está marcada para o início de 2025, logo após a cerimônia de posse dos novos vereadores, que acontecerá na sede do Legislativo Municipal.
No entanto, o grupo oposicionista enfrenta desafios. Até a semana passada, o vereador eleito Djailson Farias fazia parte da aliança, mas migrou para o grupo de situação, que agora detém maioria para a disputa da Presidência da Câmara. A movimentação fortalece a base governista e deve influenciar diretamente o resultado da disputa pela presidência do parlamento.
Com a composição oficializada, a oposição se prepara para um embate político estratégico, enquanto o cenário aponta para uma disputa acirrada pelo comando da Casa Legislativa de Remígio, já que existem rumores de que o União Brasil, partido de Djailson, orientou o parlamentar a seguir o voto na chapa de Paulinho de Kiko, caso contrário, o vereador poderá ter sua postura questionada por infidelidade partidária.
A Lei 9.096 de 1995, que dispõe sobre os partidos políticos, estabelece em seu capítulo V as regras de fidelidade partidárias. Quando eleito, o parlamentar deve estar ciente de que precisa respeitar algumas regras estipuladas pela legenda.
Afinal, o que é fidelidade partidária?
Basicamente, a fidelidade partidária consiste na obrigação que os parlamentares possuem com seus partidos, de acordo com regras estabelecidas previamente. Sempre que um candidato se filia a um partido para disputar as eleições, ele deve estar ciente de que, se eleito, deve seguir alguns princípios da legenda e, às vezes, abrir mão da sua vontade para seguir o que é mandado pelos líderes partidários