Ex-lutador Vitor Belfort e esposa causam polêmica com declarações sobre o Carnaval e religiões de matriz africana

São Paulo, SP - O ex-lutador de MMA Vitor Belfort e sua esposa, Joana Prado, conhecida como "Feiticeira" nos anos 2000, geraram grande repercussão nas redes sociais após publicarem um vídeo com declarações polêmicas sobre o Carnaval e religiões de matriz africana.

No vídeo, o casal, que se declara evangélico, afirma que o Carnaval faz "invocação aos demônios" e utiliza termos pejorativos para se referir a práticas espirituais de origem africana, como "macumba". Belfort declara: "Envolve muito a cultura da macumba, envolve uma cultura espírita. Não é um lugar que pode misturar".

Joana Prado, que já foi Musa do Carnaval, também se manifestou, utilizando discursos bíblicos para associar a festa à "imoralidade, excessos e idolatria", afirmando que o Carnaval seria um "afastamento dos princípios bíblicos". Ela questiona se a participação no Carnaval "convém para alguém que foi comprado pelo sangue de Cristo".

As declarações do casal geraram uma onda de críticas nas redes sociais, com internautas acusando-os de intolerância religiosa e racismo. Diante da repercussão negativa, Joana Prado voltou a se pronunciar em seus stories no Instagram, negando ser intolerante religiosa e afirmando que não falou mal de nenhuma religião. No entanto, ela manteve a afirmação de que o Carnaval é uma "festa da carne" com "consagração para outros deuses" e que "um cristão não pode de jeito nenhum participar de uma festa dessa".

Apesar da negativa de Joana Prado, suas declarações anteriores, juntamente com as de seu marido, foram consideradas ofensivas por muitos, especialmente por associar religiões de matriz africana a "demônios" e "macumba", termos carregados de preconceito e discriminação.

A polêmica reacende o debate sobre a liberdade de expressão e os limites do discurso religioso, especialmente em um país laico como o Brasil, onde a Constituição garante a liberdade de culto e a igualdade entre todas as religiões.

Diversas entidades e personalidades se manifestaram sobre o caso, repudiando as declarações do casal e defendendo o respeito à diversidade religiosa e cultural do país. A repercussão do caso continua nas redes sociais, com internautas expressando suas opiniões e cobrando um posicionamento mais claro do casal sobre o respeito às religiões de matriz africana.

Repercussão nas redes sociais:

• Críticas: Internautas acusam o casal de intolerância religiosa e racismo.
• Defesa: Alguns defendem o direito do casal à liberdade de expressão religiosa.
• Debate: A polêmica reacende o debate sobre os limites do discurso religioso e o respeito à diversidade.

Posicionamento de entidades:

• Entidades de defesa dos direitos humanos e da igualdade racial repudiaram as declarações do casal.
• Lideranças religiosas de matriz africana manifestaram repúdio e pediram respeito à sua fé.

O que diz a lei:

• A Constituição Federal garante a liberdade de culto e a igualdade entre todas as religiões.
• A prática de racismo e intolerância religiosa é crime no Brasil.

Acompanhamento do caso:

A equipe de reportagem da Top Mix Brasil continuará acompanhando o caso e trará novas informações sobre o desdobramento da polêmica.